Teste genético pode evitar quimioterapia desnecessária03 de outubro 2019
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O câncer de mama ocorre quando aparece um tumor maligno na região da mama. Esse tumor é causado pela multiplicação desenfreada de células mamárias, tanto do ducto quanto dos glóbulos mamários.

Essa diferenciação pode ocorrer de várias formas, por conta disso a doença pode evoluir de maneiras distintas dependendo do caso em questão. Alguns tumores são mais agressivos, com desenvolvimento mais rápido, enquanto outros tem o crescimento mais lento. Desta forma, existem vários tipos de câncer de mama, sendo assim o tratamento é feito de acordo com o caso clínico apresentado ao mastologista.

De acordo com estudos realizados pela Agência Internacional de Pesquisa de Câncer (IARC) sobre a incidência do câncer no mundo, o câncer de mama é um dos três tipos de maior incidência e é o que mais acomete as mulheres, contribuindo com cerca de 11,6% do total de casos da doença no mundo.

O câncer de mama, de acordo com a instituição, está em quinto lugar em mortalidade no mundo quando se fala de casos de câncer, a pesquisa também aponta que uma a cada quatro mulheres que têm um caso de câncer diagnosticado têm câncer de mama, representando 24,2% do total.

Pesquisas na mastologia e redução de danos

Tão importante como falar sobre prevenção do câncer de mama é entender a doença como um todo, compreender suas implicações e procurar por meio de pesquisas, em especial na área da genética e mastologia, melhorar e reduzir os danos causados pelos tratamentos mais agressivos já utilizados.

Atualmente, o protocolo padrão para o tratamento do câncer de mama em estágio inicial envolve a combinação de cirurgia, radioterapia e terapia adjuvante, conhecida como quimioterapia, sendo esta última mais agressiva.

Assim, Myriad Genetics, uma empresa de pesquisa genética norte-americana, anunciou que de acordo com estudos efetuados com um teste genético, consegue identificar quais as pacientes de câncer de mama que necessitam ou não do tratamento de quimioterapia para a cura da doença de forma mais efetiva.

O teste foi nomeado de Endopredict e o avanço se deu por conta do cruzamento genético da paciente em combinação com o do tumor retirado. A partir daí, identifica-se a presença ou ausência para receptores de estrógeno (RE+) e negativo para a proteína HER2-, sendo estes os marcadores que diagnosticam o risco de metástase nos próximos 10 anos.

Procure um especialista

O diagnóstico das lesões de mama é feito com base em alterações identificadas através da mamografia e ultrassonografia. Estes exames, quando realizados em conjunto, diagnosticam perto de 95% dos casos.

Sendo assim, a mamografia é o principal exame a ser realizado e o único que estatisticamente mostrou ganho de sobrevida. A ultrassonografia associada complementa o exame, sendo mais eficiente na visualização de nódulos, diferenciação entre áreas sólidas e císticas, particularmente em mamas densas.

Os exames acima citados não podem ser negligenciados e devem ser realizados na periodicidade determinada pelo médico. A idade ideal para se fazer a primeira mamografia é aos 40 anos e a partir daí com periodicidade anual. Em casos específicos, este exame pode ser antecipado ou ter sua periodicidade diminuída, sempre sob supervisão médica.

É importante ratificar que a consulta ao mastologista, em caso de algum sintoma, é sempre a melhor opção, bem como a visita a essa especialidade torna-se indispensável após os 40 anos. Aqui na Clínica SiM você encontra profissionais especializados em mastologia, marque sua consulta aqui.

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